A Polícia Civil de Paulínia fechou o Fórum de Justiça do município e encontrou uma escuta telefônica ilegal dentro do gabinete do juiz da 1ª Vara Distrital de Paulínia, Carlos Eduardo Mendes, no começo da tarde de segunda-feira, 9. O edifício, que fica na região central da cidade, foi cercado pelas autoridades, interditado e as atividades foram suspensas para que a perícia pudesse ser realizada.

A Guarda Municipal (GM) ofereceu suporte do lado de fora do prédio, isolando a rua e reorganizando o trânsito – a quantidade de guardas chamava a atenção de quem passava pelo local. De acordo com a Polícia Civil, o magistrado foi quem pediu a perícia após desconfiar que alguém poderia ter colocado um grampo telefônico dentro da sala onde ele trabalha.

Em nota, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou que a ação ocorreu após perícia particular apontar a possibilidade de equipamento conectado à linha telefônica.

Até a publicação dessa matéria ninguém havia sido preso e também não havia informações sobre quem poderia ter colocado a escuta.