A Secretaria de Proteção e Defesa Civil da Prefeitura de Paulínia intensificou as vistorias de campo, monitorando áreas de maior risco de alagamento e inundações na cidade. Os níveis dos rios Atibaia e Jaguari também estão sendo monitorados.
A “Operação Chuvas de Verão”, que começou em dezembro irá até 31 de março, tem por objetivo adotar medidas para redução dos riscos e desastres, além de minimizar as consequências das chuvas fortes e dos temporais recorrentes nesse período, podendo ser prorrogado, caso necessário.
As equipes de agentes estão preparadas para ações preventivas. Realizam frequentemente o monitoramento de radar, a medição dos índices pluvio e fluviométricos e, de acordo com as previsões meteorológicas, as vistorias técnicas de campo em áreas de risco, com intuito de promover a remoção preventiva dos moradores das áreas em situação de risco iminente.
Nesse período, aliás, é também reforçada ações de preparação, resposta e de recuperação, visando prevenir ou minimizar as consequências típicas geradas pelas chuvas, haja vista que o mais comum nesse período de chuva são inundações, alagamentos, vítimas de raio, vítimas de vendavais e granizo, além dos prejuízos aos serviços essenciais (energia elétrica, água, saneamento e saúde).
O objetivo é a adoção de medidas gerenciais que permitam atuar de forma antecipada à iminência do desastre.
“Até o presente momento não foi registrado nenhuma ocorrência grave, vítimas e nem desalojados. A intensificação das vistorias visa antecipar a identificação de eventuais áreas onde o excesso de água no solo pode levar a deslizamentos de terra, quedas de muro, rachaduras em casas e até quedas de árvores”, comentou o secretário Toní Guimarães.
“No entanto, foram registradas várias ocorrências de alagamento de vias nos bairros Jardim Planalto, Presidente Médici, Vila Monte Alegre, Bela Vista, Morumbi e São José, além de quedas de árvores no perímetro urbano da cidade”, concluiu.
Os dados meteorológicos são informações colhidas de alertas de temperatura e imagens de radar do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), da Defesa Civil do Estado e do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Nacionais (CEMADEN).
A “Operação Chuvas de Verão” envolve a participação de várias Secretarias Municipais.
“Temos sempre de trabalhar para aumentar a resiliência das comunidades para evitar as ocorrências graves durante o período de maior precipitação pluviométrica do ano”, finalizou Toní.