Alunas de Paulínia conquistaram medalha de prata na 12ª ONHB (Olimpíada Nacional em História do Brasil) realizada neste domingo (22) em uma transmissão ao vivo pelo Youtube. Projeto da Unicamp, neste ano a ONHB teve sua grande final presencial adaptada devido à pandemia do coronavírus.

A equipe de Paulínia “Não Me Kahlo!” conquistou medalha de prata e é formada por estudantes da escola municipal Professor Osmar Passarelli Silveira (CEMEP), matriculadas no 2º ano do Ensino Médio.

A aluna Ana Vitória Macedo Dias, da equipe de Paulínia, conta que este é o terceiro ano em que participa da ONHB e que a conquista da medalha foi inédita. “Estou muito feliz, pois meu sonho é ser historiadora. Com a olimpíada e a produção de uma crônica que foi proposta, nós conseguimos ter maior consciência sobre as questões sociais. Também foi possível estudar temas que não são abordados em sala de aula e nos tira da zona de conforto”, afirma.

A FINAL

A final contou com 421 equipes de todos os estados brasileiros, um total de 1,6 mil participantes. Ao todo, foram entregues 90 medalhas: 40 de bronze, 30 de pata e 20 de ouro. O Nordeste levou maior número, com 64 medalhistas.

A Olimpíada teve início em setembro, com 69,8 mil inscritos de todo país, um total de 17,4 mil equipes. Com inscritos de escolas públicas e particulares, para participar foram formadas grupos de três estudantes dos 8º ou 9º anos do Fundamental e todos os anos do Ensino Médio, além de um professor de História da escola.

PROJETO ADIADO

O projeto, que ocorreria no primeiro semestre, foi adiado por causa da pandemia e adaptado para uma versão totalmente online e mais acessível. Em sua fala durante a cerimônia de premiação, a coordenadora da ONHB e professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, Cristina Meneguello, comentou sobre as adaptações necessárias para que a competição ocorresse.

“A ONHB é uma oportunidade para conhecer melhor a História do Brasil, para pensar criticamente sobre a nossa realidade. Somos solidários nestes tempos que estamos vivendo, não só por causa da pandemia. Quisemos acolher a todos e que os participantes tivessem a certeza que da nossa parte estávamos fazendo uma prova interessante para a formação e espírito crítico”, afirmou.

Com informações de: A Cidade ON