A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) confirmou na noite desta quarta-feira (16) que concedeu aval para a Replan, em Paulínia, retomar 100% da capacidade de processamento de petróleo após a desinterdição de uma unidade de destilação. A estrutura da maior refinaria do país foi danificada pela explosão seguida de incêndio em 20 de agosto de 2018.
Em nota, a agência informou que uma unidade de tratamento de águas ácidas da estrutura não foi liberada para uso, mas isso não interfere na capacidade dela porque há outras unidades que suprem essa finalidade. A Petrobras não divulgou os prejuízos provocados pelo incidente.
A produção diária da Replan gira em torno de 415 mil barris de derivados. Segundo a Petrobras, a refinaria de Paulínia atende aos mercados do interior de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre, Sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro, Goiás, Tocantins e Brasília.
O que diz a empresa?
A assessoria da Petrobras confirmou, em nota, que houve a desinterdição da estrutura e estima retomada de 100% da capacidade de processamento até o fim deste mês. A unidade de craqueamento catalítico afetado pelo incidente havia sido liberada em novembro do ano passado.