Paulínia registrou aumento de 14,8% na emissão de gás carbônico (CO2) entre os anos de 2017 e 2018, segundo dados Secretaria de Energia e Mineração do estado de São Paulo.

Em uma escala de mil toneladas de gás por ano, as emissões subiram de 1.378,71 (ano base 2016) para 1.583,98 (base 2017), de acordo com o Anuário de Energéticos por Município 2018.

Por causa do aumento, Paulínia se manteve na 4ª posição entre as 15 cidades que mais emitem o CO2 entre as 645 cidades do estado no relatório divulgado pelo governo estadual.

Em termos percentuais, a cidade é responsável por 2% das emissões em São Paulo. Neste quesito também há uma aumento em Paulínia, o município representava 1,9% no relatório anterior.
O CO2 é, segundo os cientistas, um dos causadores do efeito estufa, que contribui para o aquecimento global.

Método de levantamento
De acordo com a Secretaria de Energia e Mineração, as emissões de CO2 são calculadas por cidades e levados em consideração os coeficientes adotados pelo Intergovernamental Painel on Climate Change (IPCC), apresentados no Latin American Regional Workshop for Estimating National Greenhouse Gases Emissions, de 1993.

Em seguida, esses índices foram revisados, levando-se em conta as determinações de instituições ambientais como a Cetesb e a Secretaria do Meio Ambiente.

De acordo com os órgãos, deve-se considerar nula a contribuição dos combustíveis renováveis (bagaço, lenha, carvão vegetal, entre outros). Desta forma, foram considerados os seguintes combustíveis: gás natural, gasolina automotiva e de aviação, óleo diesel, óleo combustível, querosene iluminante de aviação, Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), Coque de Petróleo e Asfalto.

Explicação
De acordo com a Secretaria de Mineração e Energia, o aumento da emissão de CO2 em Paulínia está relacionado com o volume de petróleo processado na refinaria [Replan] e um expressivo aumento no consumo de gás natural. A alta foi de 38% em relação ao ano anterior, diz a secretaria.