A Comissão Processante (CP) aberta pela Câmara dos Vereadores de Paulínia (SP) para investigar o vice-prefeito, Sandro Caprino (PRB), julgou improcedente a denúncia feita contra ele por suspeita de improbidade administrativa, desvio de função e quebra de decoro. A conclusão dos trabalhos, que começaram em fevereiro, ocorreu durante sessão extraordinária na tarde desta terça-feira (22).

Durante as apurações, os vereadores ouviram sete testemunhas, incluindo o prefeito, Dixon Carvalho (PP). A votação desta terça-feira teve participação de 14 dos 15 parlamentares e todos acompanharam parecer que havia sido finalizado na segunda-feira pela CP – formada pelos parlamentares Fábio Valadão (PRTB), Loira (PSDC) e Xandynho Ferrari (PSD).

Segundo o documento, a decisão ocorreu por “ausência de fatos e provas capazes de configurar omissão por parte do vice-prefeito” no mandato. O único ausente na Casa foi Kiko Meschiati (PRB).

Denúncia
O texto mencionava que o vice-prefeito não estaria desempenhando as atividades do cargo e, à época, estava recebendo mensalmente R$ 7,7 mil sem ir ao Paço. Além disso, incluia pedido para que Caprino fosse afastado do cargo, tivesse direitos políticos cassados e que uma ação fosse proposta pela Procuradoria para reaver o valor pago ao vice no período contestado.

À época, o vice-prefeito negou que tenha praticado irregularidades e mencionou existência de “uma guerra política” na cidade. “[Vice-prefeito] não é obrigado a atender ninguém, não é obrigado a ir na Prefeitura. Só quando é chamado pelo prefeito para você assumir o lugar dele”, ressalta. Além disso, o vice-prefeito defendeu que mantém contato com secretários e a população.