Em Paulínia o concerto será na quarta-feira, 10 de Julho, e em Piracicaba na quinta-feira, 11 de Julho. No programa, quintetos de cordas de Mozart e Brahms.

Os Concertos Petrobras EPTV têm continuidade com dois concertos gratuitos a serem realizados em Paulínia – em 10 de Julho, no Teatro Municipal – e em Piracicaba – em 10 de Julho, no Teatro Erotides de Campos, mais conhecido como Teatro do Engenho.

Em ambas as ocasiões, estará no palco o quinteto de cordas formado pelo trio Pablo de León, Horácio Schaefer e Roberto Ring e por dois músicos convidados: o violista José Batista Junior e a violinista Cristiane Cabral.

O programa tem obras de destaque do repertório da música de câmara, escritas para a formação dois violinos, duas violas e violoncelo: o “Quinteto de cordas Nº 4 em sol menor, K. 516”, de Mozart, e o “Quinteto de cordas nº 2 em sol maior, op. 111”, de Brahms.

As apresentações têm patrocínio do Ministério da Cidadania e da Petrobras.

Inesgotável beleza – Wolfgang Amadeus Mozart escreveu seis quintetos de cordas, entre 1773 e 1791. Peças pioneiras para a formação, são chamadas “quintetos de viola”, devido à instrumentação: quarteto de cordas (dois violinos, viola e violoncelo) com o acréscimo extra de uma viola – a segunda viola ampliando em muito a gama de possibilidades melódicas, timbre e texturais. Acrescente-se que Mozart era ótimo violista, a viola era seu instrumento de preferência nas sessões em que tocava com amigos. O “Quinteto de cordas em sol menor K 516”, de 1787, o quarto da série, obra do auge da maturidade do compositor, é considerado um dos pontos altos da música de câmara de Mozart. Foi composto em momento particularmente difícil para Mozart – seu pai, Leopold Mozart, faleceu em Maio de 1787. Esse sentimento de tragédia e morte se reflete na obra, que é predominantemente escura, trágica, por vezes até violenta. Mas, acima de tudo, é música de inesgotável beleza.

Expressões idiomáticas – Johannes Brahms vivia em Viena no final da década de 1860, mas passava os meses de verão em Bad Ischl, no alto dos Alpes austríacos. Foi ali, em meio ao cenário inspirador da pacata cidadezinha, que em 1890 compôs seu “Quinteto de cordas nº 2 em sol maior”. Tinha planos de que seria seu trabalho final: estava com 57 anos e acreditava ser hora de se aposentar. Obra-prima do repertório camerístico, recebida com entusiasmo desde sua première, o Opus 111 está entre as composições mais cosmopolitas de Brahms. Nela o compositor incorpora grande variedade de expressões idiomáticas – das valsas vienenses, presentes em vários momentos, à música cigana húngara, que Brahms adorava e domina o movimento final.

S E R V I Ç O

Ministério da Cidadania apresenta
CONCERTOS PETROBRAS EPTV

PAULÍNIA
10 de Julho, quarta-feira, 20h
Teatro Municipal de Paulínia
Av. Pref. José Lozano Araújo 1551, Parque Brasil 500, tel. (19) 3933-2140

PIRACICABA
11 de Julho, quinta-feira, 20h
Teatro Erotides de Campos (Teatro do Engenho)
Av. Maurice Allain 454, Parque do Engenho Central, tel. (19) 3413-8526

Pablo de León violino
Cristiane Cabral violino
Horácio Schaefer viola
José Batista Junior viola
Roberto Ring violoncelo

P R O G R A M A

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
Quinteto de cordas nº 4 em sol menor, K. 516
Larghetto – Allegro
Adagio
Menuetto: Allegretto
Allegro

Johannes Brahms (1833-1897)
Quinteto de cordas nº 2 em sol maior, op. 111
Allegro non troppo, ma con brio
Adagio
Un poco Allegretto
Vivace ma non troppo presto

Entrada franca

Classificação: Livre