A Guarda Civil Metropolitana de Goiânia encontrou, nesta quarta-feira (23), o 3º corpo sem cabeça em menos de uma semana, em Goiânia. Conforme a corporação, desta vez a vítima estava em uma rua do Conjunto Primavera. Nos últimos dez dias, duas cabeças humanas foram achadas sem o corpo, na Região Metropolitana da capital. A Polícia Civil apura se os casos têm ligação entre si.

Em entrevista, o comandante da Guarda Civil Metropolitana na região, Cláudio Carvalho, explicou que o corpo estava enterrado, apenas com os braços e mãos para fora da terra. Segundo ele, o corpo foi encontrado durante buscas por um desaparecido.

“Nós fomos chamados pelo irmão de um homem que estava desaparecido para fazermos buscas na região para ver se o encontrávamos, já que ele não voltava para casa há dois dias. Fazendo esta procura, encontramos, em uma área utilizada para descarte de entulho, as mãos para o lado de fora e o corpo enterrado. Depois, acionamos a Polícia Técnico-Científica e a Polícia Civil”, disse Cláudio.

O corpo foi encontrado na madrugada desta quarta-feira, na Rua CP-33, no Conjunto Primavera, que fica na região noroeste de Goiânia. Conforme apurou a TV Anhanguera, a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados e trabalham para investigar o que pode ter ocorrido e identificar a vítima.

“Pelas características repassadas pela mãe do desaparecido, em relação às roupas, as informações são semelhantes ao que foi identificado no corpo, agora temos que esperar o resultado dos exames e também do que a polícia vai investigar”, explicou o comandante.

Relembre os casos
Cabeça humana foi encontrada na calçada de um shopping em Goiânia no dia 13 de janeiro, na Avenida Perimetral Norte, região norte da capital. A cabeça tinha a inscrição “TD2” na testa, que sigla utilizada por facções criminosas que significa “tudo dois” e quer dizer “tudo em paz”. A cabeça foi reconhecida visualemente pela família, mas não foi identificada oficialmente pelo IML.

Corpo foi encontrado boiando no Rio Meia Ponte, também na região norte de Goiânia, no dia 17 de janeiro, a poucos quilômetros do local onde a primeira cabeça foi encontrada. A delegada Myrian Vidal, da DIH, informou que o corpo foi identificado por meio de impressão digital e trata-se da vítima cuja família identificou a cabeça, mas que ainda não foi identificada oficialmente.

Na segunda-feira (21), um corpo sem cabeça foi encontrado em uma rua de Hidrolândia, também na Região Metropolitana da capital.

Uma segunda cabeça humana, em estado de decomposição, foi encontrada na Avenida Bela Vista, na Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia, a cerca de 30 km do local onde o corpo foi encontrado em Hidrolândia.

Nesta quarta-feira, o terceiro corpo sem cabeça foi encontrado, desta vez no Conjunto Primavera, região noroeste de Goiânia.